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Pacientes com lombociatalgia relatam menos dor após usar fotocêuticos da Bright

Dados foram publicados na revista "Research, Society and Development".

Um estudo de caso conduzido pela NotreDame Intermédica que contou com o apoio científico da Bright Photomedicine acaba de ser publicado no periódico Research, Society and Development. Conduzida no início de 2022, a pesquisa envolveu seis pacientes com lombociatalgia associada a dor mista, causada por discopatia na coluna lombossacra.

Além de avaliar a dor dos participantes antes e depois do tratamento, o estudo averiguou critérios relacionados à qualidade de vida, indicação cirúrgica e o consumo de medicamentos. Os pacientes receberam dez aplicações: duas por semana ao longo de cinco semanas. Antes do tratamento, eles relataram, em média, uma dor de nível nove na Escala Visual Analógica (EVA), que afere a intensidade da dor em dez níveis, começando na dor nula e indo até muito intensa. Ao final da última aplicação, a média de dor caiu para o nível quatro, cenário que se manteve por até um mês após a última sessão.

“A tendência de redução no consumo de drogas analgésicas iniciou a partir da sétima aplicação. Da 4ª à 6ª aplicação com o fotocêutico, ocorreu redução de quase 50% no número de pacientes consumindo remédios”, afirma Marcelo Sousa, fundador da Bright e um dos autores do estudo.

No início e um mês após o tratamento, foi aplicado o questionário Short Form Health Survey 36 (SF-36), que avalia critérios de qualidade de vida, como capacidade funcional, limitação por aspecto físico, dor, estado geral de saúde e vitalidade. Foram constatadas melhores pontuações no follow up de um mês para diversos critérios, como dor, capacidade funcional e estado geral de saúde.

Outro questionário aplicado no início e ao final das aplicações foi o Inventário Breve de Dor, que, dentre outros objetivos, categoriza a dor em onze níveis de acordo com as seguintes variáveis: intensidade, interferência da dor ao caminhar, em atividades diárias, no trabalho, em atividades sociais, no humor e no sono. Os resultados indicam que os pacientes terminaram as aplicações sentindo que menos áreas do corpo estavam doloridas.

“Houve melhora nos critérios relacionados ao trabalho, relacionamento com outras pessoas, sono e habilidade para apreciar a vida”, comenta Nathali Pinto, fisioterapeuta e cientista clínica da Bright.

Um mês após o tratamento, nenhum paciente compareceu a um atendimento médico de emergência – quatro dos seis participantes haviam comparecido no início.

Além disso, quatro pessoas tinham indicação ou se enquadravam na condição de caso potencialmente cirúrgico no começo do tratamento. Ao final, apenas um paciente seguia potencialmente cirúrgico.

De acordo com Sousa, o estudo de caso mostrou que o tratamento com os fotocêuticos pode ser uma alternativa segura e capaz de proporcionar redução da dor e melhora na qualidade de vida até mesmo quatro semanas após a última aplicação.

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