Mecanismo de ação

Para desenvolver os fotocêuticos, a Bright investe em tecnologia de ponta e ciência aplicada. O que gera o efeito terapêutico é justamente a absorção das partículas de luz pelas células – pela membrana celular e pela enzima Citocromo c oxidase, localizada dentro da mitocôndria celular. A partir disso, ocorre uma série de eventos.

O primeiro deles é o aumento da produção de adenosina trifosfato (ATP), molécula de energia essencial para as atividades do dia a dia. Com mais energia, a célula desempenha de forma mais rápida e eficiente as funções necessárias para o alívio de dores e inflamações musculoesqueléticas.

Portanto, os fotocêuticos ajudam as células que estavam desempenhando bem as suas funções a performarem melhor, ao mesmo tempo em que contribuem para o funcionamento adequado de células deficitárias.

1
Aumento da proliferação celular e diminuição da morte celular, acelerando a cicatrização de tecidos lesionados.
2
Diminuição do estresse oxidativo e modulação de substâncias anti-inflamatórias e pró-inflamatórias, o que contribui para a diminuição do inchaço, vermelhidão, calor e dor associados à inflamação.
3
Alteração morfológica temporária nos neurônios. O excesso de ATP leva à formação de aglomerados protéicos (representados pelas bolinhas vermelhas) dentro dos neurônios de fibras finas, cuja função é conduzir estímulo doloroso de uma célula a outra. Isso, consequentemente, diminui a condução do sinal de dor.
4
Aumento de substâncias analgésicas endógenas que combatem a dor, como dopamina, beta-endorfina, serotonina e Fosfatase Ácida Prostática (FAP).
5
Melhora da microcirculação, aumentando o aporte de oxigênio e de nutrientes para o tecido lesionado.
6
Estimulação da produção de fibroblastos, o que aumenta a síntese de colágeno e acelera o processo de cicatrização de uma lesão. Em determinadas patologias, o aumento do colágeno influencia a diminuição da degradação da cartilagem.

Dosimetria

O trabalho da Bright revoluciona o cuidado médico porque, a partir dos estudos dos nossos cientistas, somos pioneiros no uso de um protocolo com parâmetros de dosagem de luz de acordo com as características dos pacientes e da patologia. A duração da aplicação e a intensidade de energia aplicada dependem de uma abordagem multifatorial, levando em conta variáveis que influenciam o sucesso do tratamento: quantidade de gordura, cor da pele, patologia e nível de dor.

Por meio de pesquisas e análise computacional, encontramos a dose de luz para cada paciente. Para isso, nosso time de pesquisadores da área de Dosimetria atua na inteligência por trás da plataforma de cuidado da Bright, aperfeiçoando dia a dia a entrega de luz. Nosso objetivo é conseguir padronizar a quantidade de luz que chega ao tecido-alvo, diretamente nas células de cada pessoa.

Fototipo da pele
A Bright usa a escala de Fitzpatrick para determinar a dosagem de luz, respeitando diferentes tons de pele. A escala de Fitzpatrick contempla seis diferentes tonalidades (I a VI) e está descrita no artigo The validity and practicality of sun-reactive skin types I through VI, escrito por Thomas B. Fitzpatrick e publicado na revista Archives of Dermatology.
Índice de Massa Corporal (IMC)
Para determinar o IMC, o médico pergunta ao paciente o peso e a altura, necessários para estimar a quantidade de gordura corporal.
Nível de dor

O médico mostra ao paciente uma escala visual que categoriza a intensidade da dor em dez níveis e que ajuda a identificar o grau de desconforto por meio de números e imagens.

Condição clínica (patologia)

Atualmente, a Bright oferece um grupo de fotocêuticos para dores e inflamações musculoesqueléticas em diferentes partes do corpo, como ombros, joelhos, mãos, lombar, cervical, pernas, braços, entre outras regiões. Conheça as nossas recomendações.

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