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Fotocêuticos: o que são e benefícios

Tratamento é um padrão de emissão de luz customizada.

fotocêuticosOs fotocêuticos são um novo tratamento e, como em qualquer tecnologia emergente, muitas pessoas podem ter dúvida sobre o que são e como funcionam. A Bright é uma empresa do conhecimento na área da saúde pioneira no uso dessa nova terapia. Por isso, preparamos um texto especial para explicar os pormenores desse procedimento que usa luz para gerar efeitos terapêuticos em qualquer paciente. Siga a leitura!


O que são os fotocêuticos? 

Os fotocêuticos são um padrão de emissão de luz customizada. Eles se baseiam na ciência da fotobiomodulação, que estuda a interação da luz com materiais orgânicos, como o corpo humano, e também os efeitos biológicos que a interação da luz desencadeia no tecido biológico. 

A fotomedicina é uma área estudada há mais de 120 anos, mas foi somente a partir da década de 1960 que a ciência investigada até então passa a ser objeto de estudo de diversos laboratórios de pesquisa ao redor do mundo.

As luzes mais usadas para a fotobiomodulação são as luzes vermelha e infravermelha próxima, e esta última é justamente a luz que a Bright utiliza. O comprimento de onda do tratamento da Bright é o de 850 nanômetros, conhecido por penetrar em tecidos mais profundos do corpo e, portanto, consegue ser absorvido por células de camadas mais profundas.

Os fotocêuticos são o resultado da junção de várias ciências – física, biologia, bioquímica e engenharia de software – para possibilitar o aprimoramento da ciência de fotobiomodulação. O grande gargalo desta área é conseguir levar em conta as características do paciente e da patologia. Os fotocêuticos são o futuro da fotobiomodulação porque são formulados a partir desses parâmetros.


Como a Bright consegue padronizar a luz dos fotocêuticos?

A Bright busca padronizar a fotobiomodulação ao levar em conta parâmetros do paciente e da patologia, como cor da pele, quantidade de gordura, condição clínica e nível de dor. 

Isso nos permite saber a dose de luz necessária na irradiação para que qualquer pessoa obtenha as vantagens terapêuticas a nível celular, o que garante previsibilidade do tratamento e prescrição médica. 

A quantidade de gordura e a cor da pele são importantes por serem fatores que influenciam no espalhamento da luz dentro do corpo e na quantidade de luz que será absorvida. Isto foi estudado e comprovado pelos cientistas da Bright em suas pesquisas de mestrado ou doutorado.

As outras duas variáveis também influenciam a energia a ser emitida, porque algumas pessoas podem ter um quadro inflamatório, enquanto outras podem manifestar apenas dor (sem estar associada a uma inflamação).

Para aperfeiçoar e entender a atuação dos fotocêuticos, a Bright usa modelagens computacionais que simulam a entrada de luz num determinado corpo. Além disso, a empresa vem desenvolvendo algoritmos e modelagens que são alimentados com os dados de evolução de cada paciente que passam pelo tratamento. O feedback é essencial para formular doses de luz cada vez mais precisas e atentas à necessidade de cada pessoa.


Qual é o mecanismo de ação dos fotocêuticos?

A absorção das partículas de luz por dois componentes celulares distintos – a membrana celular e a enzima Citocromo c oxidase da mitocôndria – é um dos primeiros acontecimentos dentro do corpo assim que a luz alcança o tecido-alvo do tratamento. 

Outra situação que ocorre em paralelo é o espalhamento da luz pelo corpo: nem toda luz será absorvida e é por isso que os modelos computacionais são importantes. Eles antecipam para a equipe da Bright a quantidade de luz que será perdida pelo meio do caminho, além de indicar a quantidade de luz que precisa chegar ao local afetado.

A absorção de luz desencadeia uma série de eventos que, a partir do mecanismo de ação, age no combate a dores e inflamações musculoesqueléticas.

O primeiro e mais conhecido deles é o aumento da produção de adenosina trifosfato (ATP), molécula de energia essencial para as atividades do dia a dia. Com mais energia, a célula desempenha de forma mais rápida e eficiente as suas funções. É como se a energia da fotobiomodulação fosse um combustível aditivado, ou seja, o item que faltava para a célula enfrentar o problema de forma mais rápida e eficiente.

Portanto, os fotocêuticos ajudam as células que estavam desempenhando bem as suas funções a performarem melhor, ao mesmo tempo em que contribuem para o funcionamento adequado de células deficitárias. Para entender todos o mecanismos de ação, clique aqui.


Quais são os benefícios desse novo tratamento?

Em estudos clínicos da Bright com o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e com empresas parceiras, foi possível observar que os pacientes relataram redução nos níveis de dor e inflamação, melhora da extensão do movimento, melhora da qualidade de vida e redução no uso de medicamentos. 

Em pacientes no pós-operatório da cirurgia de artroplastia total de joelho, houve redução da dor após o procedimento cirúrgico, redução do uso de morfina por aparelho de analgesia controlado pelo paciente, melhora da cicatrização, percepção positiva do paciente sobre o sucesso da cirurgia e alta hospitalar mais rápida. 

Os fotocêuticos também não emitem calor, não são invasivos, não causam dependência, dor ou efeitos colaterais. 


Em quais casos os fotocêuticos são indicados?

Atualmente, o primeiro grupo de fotocêuticos da Bright atua em doenças e inflamações de origem musculoesquelética, como artrose, bursite, artrite, tendinite, algesias, fraturas, contraturas, estiramentos e dores decorrentes de pós-operatórios. A Bright já está realizando estudos para ampliar a oferta de fotocêuticos em 2023, focando outro grupo de doenças.


Há contraindicação?

Os fotocêuticos não podem ser aplicados em útero gravídico, epífise de crescimento, em regiões do corpo onde há câncer, em locais com tatuagem, peles não íntegras e, preferencialmente, devem ser aplicados em áreas sem pomadas ou cremes.

Os fotocêuticos também não devem ser utilizados em patologias sem diagnóstico, epilepsia não controlada adequadamente com tratamento, durante o primeiro trimestre gestacional ou em crianças. O uso é somente para adultos.