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Bright inicia novo ensaio clínico para avaliar fotocêuticos em artrose de joelho

Nova pesquisa reunirá 238 participantes ao longo de um ano.
(Crédito: Imagem de jannoon028 no Freepik)

A Bright inicia hoje um ensaio clínico em parceria com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) para avaliar os fotocêuticos no tratamento da artrose de joelho. O estudo envolve diferentes centros de pesquisa pelo país, em cinco cidades brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Salvador e Recife), e reunirá 238 participantes ao longo de, aproximadamente, um ano. 

O objetivo será avaliar a melhoria no nível de dor, critérios de qualidade de vida e aspectos inflamatórios da artrose antes e após o tratamento. Segundo a coordenadora da pesquisa, Fabiana Paiva, “serão incluídos pacientes de ambos os sexos, entre 50 e 75 anos, com diagnóstico de gonartrose uni ou bilateral, comprovado por raio X simples de joelho”.

Para o CEO e físico Marcelo Sousa, o ensaio clínico com o Idor será mais robusto que o primeiro realizado com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), que reuniu 31 pacientes com a mesma doença.

Os resultados foram publicados em artigo no fim de 2022 e deram respaldo científico para a condução da atual pesquisa. “Este novo estudo seguirá normativas internacionais e contamos com a ampla experiência do Idor, que já conduziu ensaios clínicos com milhares de participantes. É um passo importante para abrir ainda mais nosso diálogo com a comunidade médica”, detalha Sousa. 

A Bright conta também com os recursos do edital Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) da Fapesp e Sebrae StartUp-Empresa. O projeto da Bright aprovado em abril de 2023 cobrirá cerca de 30% dos recursos necessários para a realização do ensaio clínico com o Idor. 

“A chamada pública do Pipe disponibilizou aos projetos selecionados uma verba destinada ao desenvolvimento comercial das soluções inovadoras e à introdução dessas soluções ao mercado. Sendo assim, conseguiremos financiar alguns serviços e materiais para o ensaio clínico com o Idor”, comenta a cientista clínica Nathali Cordeiro.